sexta-feira, 17 de setembro de 2010

domingo, 18 de julho de 2010

"I'm so sick of watching while the minutes pass as I go nowhere."

Minha vida continua a passar, mas eu não troco de lugar. Continuo aqui, nessa rotina cansativa, mas sempre a esperar. E me pergunto: Até quando devemos suportar? Qual é o nosso real limite, até se deixar estourar e gritar o que tanto fica preso na garganta? É essa a minha vontade. E, dentro de mim, lágrimas rolam só de me permitir pensar na hipótese, mas também, por medo da reação a minha ação.
Não me falta vontade de desistir, parar de tentar, te fazer ver que, eu posso sozinha. Mas pra isso, preciso de forças, e, parece que quando mais necessito, ela resolve sumir de mim.
E me pego a pensar, nas vezes em que pra ti, conversamos descontraidamente; enquanto eu, admirava teus lábios ao falar, mantinha meus ouvidos concentrados na leveza e doçura da tua voz, meus olhos vidrados em cada minúsculo movimento do teu rosto, até inclinando o meu, se necessário, pra entender a perfeição (ao meu ver), que estava diante de mim. Me faz pensar nos abraços demorados que, por mim, não terminariam. E do calor que o teu corpo transmitia ao meu e, o quão entorpecentes eram os mesmos.
Com isso vem a lembrança, do quão gelada e trêmula eu fico ao te ver, mesmo que, por uma tela de computador, câmera fotográfica, etc. A sensação de te sentir próximo é, inexplicavelmente, igual a sensação de realmente te ter próximo a mim. Minha boca seca, preciso de água ou um choque de realidade, talvez.
Agora, minha vontade é, passar por tudo isso novamente. Esquecer que me machuco por manter minha cabeça, corpo e coração ligados a ti.
Ah, indecisão! Por isso eu não troco de lugar.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

"Eu não sabia que as palavras pesavam tanto."

"Penso até em ligar e pedir uma carona pro Marv, mas acabo me virando sozinho mesmo. Derrubo alguns pelo caminho, paro algumas vezes pra descansar, mas no fim cada livro consegue chegar na minha casa.
Eu não sabia que as palavras pesavam tanto."

Eu sou o mensageiro, página 187 - Markus Zusak

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Correr riscos

Quem gosta mesmo sou eu. O bom de tudo é, ter vida realmente útil, pelo menos a meu ver. Sou dominado por tantos, tantas vezes. E nasci mesmo para arriscar, meus erros podem ser corrigidos e apagados quantas vezes for-me determinado, e essa sorte é para poucos. Sorte também dos que me tem, sou o melhor amigo na hora de rabiscar ou fazer um rascunho, para que na verdadeira obra, não seja preciso errar. Um dia eu acabo, mas deixo minhas marcas, até que o tempo ou alguém resolva apagar. Com o dom de poder ser revertido, ou não, correr riscos é ser livre. Acompanha-me nos meus, e trace os teus.
Ah, se soubesses o meu real valor!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Saber, talvez.

Não sei o que eu quero. Realmente tenho certeza de que sou bipolar, complicada e indecisa, ainda acredito em signos, que coisa! Mas minha vida não vai ser guiada pelos "astros", se é minha, quem faz o rumo que eu vou tomar sou eu, certo?
Baseado no queremos, sabemos por onde começar a lutar pra ser feliz e ter o que desejamos, só temos que agir, não imaginar e fantasiar tanto. Nada cairá do céu, a menos que um pássaro passe sobre ti. Acho que o segredo de um vida bem vivida, é aproveitar, os anos vão passar voando, mas é aquilo "acorde arrependido mas não durma com a vontade", faz o que te der na telha, mas procuras ser tu mesmo e não espere ser derrotado por uma decepção, tu tens que cair pra poder levantar e saber o quão alto podes chegar, e tu és capaz de fazer isso sozinho, pois as decisões importantes ninguém vai tomar por ti. Corre atrás da tua felicidade, esteja ela onde estiver, seja com quem for, se é pra viver, que seja bom e produtivo, sempre, porque até tristeza vira alegria e motivo de riso depois de vermos que superamos.

Sensibilidade

É com as coisas sensíveis, como um desenho no vidro embaçado, que pode ser apagado a qualquer momento, que devemor ter cuidado, leveza e atenção. Assim como uma flor que perde as pétalas com uma jarrada de vento, com os sentimentos que se ferem facilmente, com o coração que despedaça por palavras, com o sorriso que se desfaz por tentativas fracaçadas de tentar mantê-lo. Somos frágeis e pequenos, mas o tamanho da tua sensibilidade te engrandece.

Criança

É só quando crescemos que, percebemos a ingenuidade de uma criança. Só pode, pra querer crescer, ser independente e governar a si mesmo. Não há tempo que volte, e principalmente esse, passa voando sem que a gente perceba. Achamos que deveriamos ter livre arbítrio pra fazer nossas próprias escolhas e tomar nossas decisões, a sorte é que isso não é possível, já fazemos merdas tolices o suficiente depois de "grandes". Foi bom ser criança, comer muitas besteiras, correr, brincar de pega-pega (sendo que eu nunca podia ser pega, porque tinha falta de ar e não podia correr atrás dos outros), não pagar cinema, nem passagem, nem contas, nem ter que me sustentar.


Mas como diria Chorão:
" (...) um dia a gente cresce, conhece nossa essência, e aprende o que é raíz, então cria consciência. "